O Segredo de Lara

O Segredo de Lara

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Lara e Miguel estavam juntos há três anos. A paixão nunca tinha desaparecido, mas a rotina começava a pesar. Ele chegava tarde do trabalho, cansado, enquanto ela, secretária numa empresa de design, passava os dias rodeada de conversas, olhares e… tentações.

O maior deles chamava-se Rui, o colega de trabalho que não escondia a forma como a devorava com os olhos. Ele tinha aquele sorriso sacana, o jeito de passar perto dela e roçar-se de propósito, fingindo coincidência. Lara sentia-se arrepiar sempre que acontecia.

Numa sexta-feira à noite, depois de mais uma reunião que se prolongou além da conta, foram os últimos a sair. O escritório estava vazio, o silêncio cortado apenas pelo som do ar condicionado.

— “Ainda estás aqui?” — perguntou Rui, encostando-se à secretária dela.
— “Estava só a acabar umas coisas…” — respondeu Lara, a voz trémula, porque sabia exatamente o que estava prestes a acontecer.

Rui aproximou-se, colando o corpo ao dela. A sua mão deslizou-lhe pela cintura, puxando-a contra a dureza que já sentia nas calças. Lara arfou. Por um segundo pensou em Miguel, mas a excitação foi mais forte.

O beijo aconteceu como uma explosão: urgente, molhado, cheio de dentes e língua. Rui empurrou-a contra a secretária, espalhando papéis pelo chão. Suas mãos entraram por baixo da saia dela, subindo rápido, encontrando a renda húmida da lingerie.

— “Estás a tremer…” — murmurou ele, arrancando-lhe um gemido quando puxou a calcinha para o lado e passou dois dedos pela sua intimidade encharcada.

Lara agarrou-lhe o cabelo, puxando-o para baixo, implorando com o corpo. Rui ajoelhou-se, enterrando o rosto entre as coxas dela. A língua dele era quente, gulosa, chupando e lambendo cada parte até ela se contorcer.

— “Rui… para… alguém pode ouvir…” — tentou dizer, mas logo gemeu mais alto, esquecendo o mundo inteiro.

Ele levantou-se de repente, desabotoando as calças. Lara abriu as pernas sem pensar, deixando-o penetrá-la com força, a secretária rangendo sob o impacto. O som dos corpos a bater, o cheiro do sexo proibido e os gemidos abafados enchiam o escritório escuro.

Cada estocada era um risco, uma mentira a Miguel. Mas era também um choque de prazer tão intenso que a fazia esquecer quem era. Rui apertava-lhe os seios com brutalidade, mordia-lhe o pescoço, e Lara só sabia pedir mais.

O orgasmo veio como um raio, rasgando-a por dentro. Ela mordeu-lhe o ombro para não gritar, tremendo inteira. Rui não resistiu muito mais — gozou dentro dela, arfando, o suor a escorrer pela testa.

O silêncio que se seguiu foi pesado. Lara ajeitou a roupa, o coração ainda disparado. Sabia que tinha cruzado uma linha da qual não havia volta.

E quando Rui lhe deu aquele sorriso maroto, ela percebeu: não seria a última vez.

Daniel e Joana

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